quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

FELIZ 2012!!!

"Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais. Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo.

Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais.

Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais e me sentir realmente mais bonita. Cortar menos os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais.

Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais e mais e mais e mais e maaaaiss. Quero conhecer mais pessoas.

Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa.

Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais.

“E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha".

***Fernando Pessoa***

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Amores mal resolvidos....

Ahh o amor... Fonte de inspiração para escritores, atores, compositores, poetas, etc e etc. Sentimento mais antigo e nobre. Às vezes intenso, mas se for calmo e tranqüilo também é bom. Pode ser inspirador, ou não. Pra sempre ou não. Doído ou não. Correspondido ou não. A única coisa que o amor não pode e nunca não dever ser é “mal resolvido”.
Quando eu digo mal resolvido não falo do amor de “João que amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim...” Falo do amor de Raimundo que amava Maria que amava Raimundo.

É muito difícil saber que uma história acabou. Mais difícil ainda é saber que essa história acabou antes da hora.

Tem coisa pior do que ficar imaginando as coisas e as histórias que poderiam acontecer? “E se fulana não tivesse entrado no meio?”
“E minha mãe tivesse aceitado?”
“E se eu não tivesse tido tanto medo?”
“E se nós tivéssemos sido mais fortes?”
“E se nossos pseudo-amigos não tivesse se intrometido?”
“Será que ele sonha comigo como eu sonho com ele?”
“Será que se lembra de mim quando faz coisas que fazíamos juntos?”
“Será que sente minha falta”?
Como nós não temos um pé de “SE” em casa, fica difícil de obter respostas pra isso tudo.

Para uns as coisas se resolvem facilmente. Se acabou antes da hora, é só voltar. Mas quem vive esse tipo de história sabe que não é bem assim. Às vezes a história em questão aconteceu apenas em um momento impróprio, mas pode ser que tenha gerado magoas que não são tão fáceis de apagar para ambas as partes. Todo fim causa uma dor, seja ela passageira ou não, mas é inevitável.

A verdade é que um amor mal resolvido vai ser sempre MAL RESOLVIDO/ MAL ACABADO. Cabe a nós pensarmos se vale a pena ficar olhando pra trás e desejando ainda viver um amor que não tem mais chances de acontecer. Viva as novas histórias que a vida te presenteia todos os dias. Esqueça do passado que está no lugar que realmente deveria. E tenha uma certeza: O que é seu é seu e o que é dos outros é dos outros! Se tiver que ser será! #fato!