quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

FELIZ 2012!!!

"Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais. Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo.

Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais.

Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais e me sentir realmente mais bonita. Cortar menos os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais.

Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais e mais e mais e mais e maaaaiss. Quero conhecer mais pessoas.

Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa.

Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais.

“E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha".

***Fernando Pessoa***

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Amores mal resolvidos....

Ahh o amor... Fonte de inspiração para escritores, atores, compositores, poetas, etc e etc. Sentimento mais antigo e nobre. Às vezes intenso, mas se for calmo e tranqüilo também é bom. Pode ser inspirador, ou não. Pra sempre ou não. Doído ou não. Correspondido ou não. A única coisa que o amor não pode e nunca não dever ser é “mal resolvido”.
Quando eu digo mal resolvido não falo do amor de “João que amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim...” Falo do amor de Raimundo que amava Maria que amava Raimundo.

É muito difícil saber que uma história acabou. Mais difícil ainda é saber que essa história acabou antes da hora.

Tem coisa pior do que ficar imaginando as coisas e as histórias que poderiam acontecer? “E se fulana não tivesse entrado no meio?”
“E minha mãe tivesse aceitado?”
“E se eu não tivesse tido tanto medo?”
“E se nós tivéssemos sido mais fortes?”
“E se nossos pseudo-amigos não tivesse se intrometido?”
“Será que ele sonha comigo como eu sonho com ele?”
“Será que se lembra de mim quando faz coisas que fazíamos juntos?”
“Será que sente minha falta”?
Como nós não temos um pé de “SE” em casa, fica difícil de obter respostas pra isso tudo.

Para uns as coisas se resolvem facilmente. Se acabou antes da hora, é só voltar. Mas quem vive esse tipo de história sabe que não é bem assim. Às vezes a história em questão aconteceu apenas em um momento impróprio, mas pode ser que tenha gerado magoas que não são tão fáceis de apagar para ambas as partes. Todo fim causa uma dor, seja ela passageira ou não, mas é inevitável.

A verdade é que um amor mal resolvido vai ser sempre MAL RESOLVIDO/ MAL ACABADO. Cabe a nós pensarmos se vale a pena ficar olhando pra trás e desejando ainda viver um amor que não tem mais chances de acontecer. Viva as novas histórias que a vida te presenteia todos os dias. Esqueça do passado que está no lugar que realmente deveria. E tenha uma certeza: O que é seu é seu e o que é dos outros é dos outros! Se tiver que ser será! #fato!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Historinha faz de conta...

Quando ela nascera fora considerada a criança mais linda que já passara por aquele berçário. Seus muitos cabelos negros, seus olhos cor de mel, as bochechas tão rosadas, a mãozinha delicada. Tudo no seu devido lugar como uma verdadeira obra de arte. Sua pele muito alva, em contraste com os cabelos lembrava uma noite enluarada. Luna. Esse seria seu nome!

O tempo passou, Luna cresceu e a beleza, que outrora inebriava quem a avistasse já transparecia em seu rosto. Não era feia, é verdade, mas não chegava perto de ser bela. A frase que mais ouvia: “ha gosto pra tudo nessa vida. Com certeza vai encontrar alguém que a ame”.

E como ela sonhava com esse dia! Desde criança já imaginava seu casamento, com aquele príncipe loiro, alto, de olhos verdes, cabelos macios, boca carnuda, corpo másculo e forte. Pensava em quem iria chamar para ser madrinha, qual a música iria tocar durante a cerimônia e como seria a festa. Bom, esse “príncipe” não apareceu. Apareceram alguns “sapos” que a fizeram desistir do amor! Ou pelo menos ela tentou se convencer disso...

Sempre rodeada de amigas, umas de infância, outras que conhecera na adolescência. Algumas poucas que consideravam verdadeiras irmãs, primas e até algumas ‘mães’. Sempre fora a conselheira da turma e dizia que amor é coisa para os fracos. Como crescera em pleno século XXI gostava mesmo era de ficar!

Com sua simpatia (que ela própria não reconhecia) possuía vários admiradores, amantes, amigos, ‘namorados’. Mas em um domingo chuvoso começou a se questionar: “ - O que significa isso tudo? Estou com vários, mas não me sinto falto de nenhum. Nenhum me completa. Ninguém me faz feliz. Só posso estar louca.” Pensou ela “ - Logo eu? Que sempre achei que ficar sozinha era bom. Antes só do que mal acompanhada. “Como assim eu querendo me apaixonar. Depois de tudo que aqueles desgraçados me fizeram sofrer. Agora é minha vez. Irei fazer todos sofrerem...”. Mas e aquele vazio no peito? Quem preencheria? Na verdade, ela se sentia sozinha em meio á multidão. E não era por falta de alguém em especial. Era simplesmente a falta de alguém.

Mas que tola. Tão nova e tão desiludida! No fundo ela sabia que sua alma gritava desesperadamente por um amor. Alguém com quem pudesse dividir seus momentos bons e tristes, ricos e pobres, na saúde e na doença!

Luna, ninguém vive sozinha. Ninguém vive sem um amor! Não procure alguém que te complete. Complete a si mesma e procure alguém que te transborde. (Frase de Clarice Lispector)

Texto: Deise Laura

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

De pés no chão!

“Estar apaixonado pode ser muito engraçado...”, mas estar segura de si é muito melhor! Nada substitui a certeza de saber que vai acordar e dormir do mesmo jeito. Certamente têm aqueles preferem amar loucamente, que só se sentem vivos se estiverem vivendo um amor daqueles que te tira o chão, a razão, a concentração, a vontade de fazer outra coisa q não seja estar com o ser amado...

É bom ter alguém pra curtir no final da noite, é bom ter alguém pra ligar, pra passar momentos bons e ruins, almoçar juntos aos finais de semana, passear no parque de mãos dadas. Mas só é feliz quem tem isso? Se eu não sinto falta de um amor? DEMAIS. Mas isso não é mais sinônimo de felicidade!

Acho que a realidade é que corri tanto atrás de me sentir amada que cansei. Como diria a Solange do ‘Aviões do Forró:’ “ Pintei, meu cabelo me valorizei, entrei pra academia malhei, dei a volta por cima...” Só falta apresentar o novo namorado. Mas se ele não vier, “baum tamem”! Afinal de contas, estar com os pés no chão, só pra variar, é igualmente bom!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Juiza de mim!

Falar sobre sentimentos é sempre muito complicado. Como diria Ana Carolina: "Eu sou feita pro amor da cabeça aos pés..." e não sei falar,com propriedade de outra coisa que nao seja MEUS SENTIMENTOS. Afinal de contas, quem melhor que EU, pra descrever o que sinto, o que penso e quem eu sou? 
Quem me conhece sabe que eu prefiro escrever quando os sentimentos são sempre intensos. Seja ele pro bem, como estar apaixonada, ou pro mal... Como agora!

Mais dificil que FALAR sobre sentimentos, é estar entupida deles num misto indefinido.
Não sei se o que me invade pode ser definido como sentimento ou "estados de espirito". Algumas dessas "coisas", têm ,infelizmente, a capacidade de me paralizar. Quem nunca sentiu vontade de abandonar tudo? Não tenho mais vontade de fazer certas coisas. Não sinto prazer em estar e fazer o que sempre AMEI (e o que sempre LUTEI para ter o direito de fazer).

Ando decepcionada! Comigo mesma mais principalmente com a forma como eu deixo os outros me tratarem. Nunca nem passei perto da perfeiçao, e nem nunca quis isso. O convivio comigo não é facil, eu sei disso. Sou impulsiva, defendo quem eu acho que ta certo (mesmo sabendo que o tempo pode mostrar que o certo não era tão certo assim), falo o que penso, sempre opino sobre tudo, não me acho na obrigação de dar sorrissos e abraços pra quem eu nao gosto (ou quem eu sei q não gosta de mim), nao suporto injustiça, estou sempre pensando, colecionando interregoções: Por que? e se? como seria? E mesmo falando pelos cotovelos, me EXPONDO demais, me calo a respeito do que realmente me pertuba. Estou cheia de contradiçoes,sempre em estado de alerta, muitos questionamentos, aflições...esses setimentos todos que nao podem ser verbalizados.

Isso tudo sempre saiu do coração. Sou intensa. Mais sei que nunca fiz nada pra prejudicar alguem propositalmente (erros acontecem), nunca quis passar por cima de alguem pra me sobressair em qualquer coisa. Sou carente sim, ciumenta? ixxi, até mais do que eu gostaria. Gosto de atenção e de saber que sou a primeira pessoa que meus amigos pensam quando precisam. Nao sou "a melhor da melhor do mundo" em nada mas sei que possuio tenho talentos e dons que são insubstituiveis.

Afirmo com total segurança que existem milhares de pessoas parecidas comigo! Elas podem (com certeza) saber lidar com esses sentimentos/ "estados de espirto" melhor que eu... mas sentem o mesmo. Agora imagina se essas pessoas resolvem se julgar entre si? Seria como colocar loucos ensinando loucos como não serem loucos. É assim mesmo, sem sentido.

Mesmo falando pelos cotovelos ainda necessito escrever pra desabafar. Muitos desses textos aqui nao têm sentido pra mais ninguem alem de mim (ou quem sabe das situaçoes que estou submetida) mas escrever me ajuda!

As vezes a verdade dói e incomoda. Mas nada me faz mais mal que a injustiça. Ser "julgada" erroneamente. Ninguem têm esse direito que não eu mesma. Estou cheia de tristeza, desanimo, aversão, revolta!
E agora? Devo me atrever a tentar ser uma pessoa serena e aprender a ignorar tudo, ou largar as coisas que gosto e me livrar desses sentimentos e dos doidos (como eu)?

Ficar ou sair? Eis a questão!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Myrian Rios - Lamentável!!

Houve um tempo em que tudo era bonito. Eu via a Myrian Rios na televisão e achava simpática. Depois, casada com Roberto Carlos, me deixou uma boa imagem (eu sou fã do Roberto, confesso). Só a vi uma vez pessoalmente, nessa época. E me espantei com o tamanho do decote e a saia curta.

— Faltou pano, diria minha tia.

Nunca foi uma boa atriz. Para dizer sinceramente, era medíocre, pelo menos na minha opinião. Mas graciosa. A idade chegou, separou-se de Roberto, e os papéis escassearam. Ou ela abandonou a carreira. Ou as duas coisas aconteceram ao mesmo tempo.

Myrian Rios tornou-se deputada pelo Rio de Janeiro. E, agora, foi divulgado um discurso em que ela ataca a antidiscriminação aos gays. Myrian Rios falou contra a PEC 23/2007, segundo a qual seria discriminação a recusa a contratar um empregado por ser gay ou lésbica. Inclusive, misturou orientação sexual e pedofilia, dizendo que um funcionário gay poderia assediar seu filho ou uma babá lésbica, as meninas. Pura discriminação. Acaso acredita que um motorista heterossexual atacaria também suas filhas?

Eu tenho certeza de que ao longo de sua vida Myrian Rios conviveu com inúmeros homossexuais. Talvez ainda conviva. Provavelmente, agiu como amiga. O que a fez assumir essa posição preconceituosa? Se foi só para conquistar votos, buscando um espaço político conservador, é triste. Mas a minha impressão é uma só: Myrian Rios deve ser muito burra.

Só mesmo a falta de inteligência faz alguém confundir orientação sexual com pedofilia. Se ela afirma que não quis dizer isso, pior. Então, não sabe nem criar um discurso coerente.

Só não passou uma coisa pela cabeça da nobre deputada: não é porque uma criança é criada junto a um ou uma homossexual que terá a mesma orientação sexual. Afinal, a maioria absoluta dos homossexuais é filha de casais héteros.

Alguem discorda?

***Walcir Carrasco*** Via
BLOG

terça-feira, 28 de junho de 2011

Questionamentos

Ela prepara-se, arruma-se, enfeita-se, anima-se, insinua-se, apaixona-se e encontra o fim da linha. Quanto tempo leva isso? Dias? Semanas? Anos? HORAS. É muito difícil ter uma idéia de si mesma na qual não corresponde com a verdade. Mas de onde vem essa verdade? Existe em 100% ou é apresenta vários lados?

Às vezes se acha, outras se esconde. Por vezes dentro, mas muitos foram os “foras”. No comando na grande maioria, mas sem poder para metade deles, mesmo acreditando que o SABER lhe daria força só sentiu-se impotente.

A dor da rejeição e do abandono sonda todos os seus dias e principalmente as noites, mas, de onde vem esse sentimento? Dor? Rejeição? Abandono? Por quem? De quem? Engraçado como a primeira coisa que se pensa quando foi rejeitada, abandonada, traída é o quanto se foi idiota, mas isso não é verdade. Não existe um ser humano que não queira ser amado, se sentir importante, nem que seja apenas pra um único ser... Ter, algum o desejo de ser especial não é idiota, é humano.

Não faça esperando algo em troca, não deixe de amar por medo de sofrer, ‘palavras apenas palavras...’. Porque sorrir quando se quer enlouquecer? Pq entender quando se quer explodir e partir pra guerra? Porque preferir outra se estava o tempo todo ali? Porque se considerar a mais linda quando se está solitária? Porque levantar a bandeira da solidão, quando o que mais se quer é um companheirão?

Sem sentido? Pra você. Pra ela um desabafo. Noturno, solitário e sem “platéia” mas extremamente necessário!

***Deise Laura***

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Aos meus amigos SINCEROS: MUITO OBRIGADA =]

Outro dia participei de uma mesa - redonda que propunha uma discussão sobre amizade feminina. Existe mesmo? Há quem acredite que as mulheres são eternas concorrentes e, portanto, muito pouco leais.

Existe amizade feminina, sim. Amizade real, sólida e vitalícia. O que acontece é que as mulheres se envolvem muito na vida umas das outras, e isso, como em qualquer relação, gera alguns mal-entendidos, ciúmes e até brigas feias, o que faz parecer que a amizade entre mulheres é frágil. Os homens são menos evasivos, não se envolvem tanto com a intimidade dos amigos. Por isso, atritam-se menos e passam a idéia de serem mais estáveis.

A amizade é o melhor – e provavelmente o único – antídoto contra a solidão. E não precisa ser uma amizade grandiloquente, do tipo grude 24 horas e sem segredos. Uma amizade pode ser forte e leve ao mesmo tempo. E melhor ainda se forem amizades variadas. Uma boa amiga para ser sua sócia, outra boa amiga pra dar dicas de viagens, uma outra amiga fantástica para falar sobre livros e filmes, uma amiga indispensável para lhe dar o ombro quando você está caidaça. Nenhum problema em departametalizar. Ao menos nas amizades, viva a poligamia.

Amigos homens são igualmente imprescindíveis. Quando ouço que não existe amizade entre homem e mulher por causa da possibilidade de um envolvimento amoroso, pergunto: E daí? Qual o problema de haver uma sensualidade no ar? Todas as relações incluem alguma espécie de sedução – todas.

Amigo homem é bom porque eles não falam toda hora sobre filhos, empregadas, liquidações, esses papos xaropes. Amigo homem não faz drama, ri das nossas manias, traz novos pontos de vista sobre as coisas que nos angustiam, não pede nossas roupas emprestadas e, o que é melhor, comenta sobre ex-namoradas e com isso acaba nos dando dicas muito úteis para enfrentar esta tal guerra dos sexos.

Amiga de infância, amiga irmã, amigo homem, amigo gay, amigos virtuais, amigos inteligentes, amigos engraçados, amigos que não cobram, que não são rancorosos, amigos gentis, amigos que se mantêm amigos na distância e no silêncio. Todos eles ajudam a formar nossa identidade e a nos sentir protegidos nessa sociedade cada vez mais bruta e individualista.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Preconceito Velado!

“A trupe do “Comédia MTV” pisou na bola ao fazer piada com autistas. A repercussão negativa da atração deixou Marcelo Adnet sem graça”. Ta confuso? Deixa que eu explico!

“No dia 22 de março o programa "Comédia MTV", apresentado por Marcelo Adnet, veiculou um quadro, de três minutos, intitulado "Casa dos Autistas" (em referência ao extinto reality show "Casa dos Artistas", do SBT).

O quadro mostrava cinco comediantes gritando, esmurrando um piano e olhando para as paredes, como se fossem autistas. Considerado inapropriado pela própria emissora, a cena foi retirada do ar na reprise do programa.” (Fonte: Folha.com).

Estou mal informada ou lançaram ai uma censura pro humor? Porque se lançaram, eu vou ficar muito aliviada. A partir de agora é proibido fazer piadas de “loiras burras”. Sabem como é? Não sou loira de “fabrica”, mas sou obrigada a ouvir essas piadinhas insanas. Não pode mais falar sobre o português da padaria, do negro, do gordo, dos homossexuais... Ahh, lembra aquela piadinha do “melo do Leproso”? Terminantemente proibido. E só de pensar em falar sobre cegos, deficientes físicos, daltônicos, portadores de TOC ou qualquer coisa do gênero, você será punido veementemente!

Sabe o que me deixa triste nisso tudo? O Brasil perde cada dia que passa suas características. Se vocês não sabem, o povo desse país tão sofrido, subdesenvolvido, com os piores políticos do mundo, tem a belíssima fama de guerreiros, de conseguir sorrir e fazer piada das coisas mais tristes e difíceis. NÓS SOMOS ASSIM! Mas já que é pra censurar, vamos lá, afinal de contas eu sempre digo: pau q vale pra Chico tem q valer pra Francisco!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Casamento (IR)Real

Fico impressionada com certas coisas que vejo na TV. Muitas coisas impressionam o mundo como, por exemplo, o terremoto no Japão, ou ainda a guerra na Líbia. Mas existem outras coisas menores me impressionam tanto quando essas coisas. Vi em um desses noticiários uma matéria comentando sobre o tão esperado e cobiçado “casamento real: o casamento do século”. Não é um simples “casório”, será uma união lembrada pro resto da vida da humanidade. Vai entrar pra história. Não esta errado, o que está errado é a alienação das pessoas.

Na matéria a repórter está na porta do apartamento onde o príncipe conheceu Kate. Mostra o numero 13 na porta e conta q o apartamento esta em reforma, e que quem tiver o interesse em alugar o apartamento, tem que entrar em uma gigantesca fila de espera. COMO É QUE É?

O que pensam as pessoas? Talvez se dormirem na cama que a plebéia dormiu, se usar o fogão, olhar pela mesma janela elas também encontrarão o seu “príncipe de Gales encantado”?

Sei que a maioria sonha com o príncipe (ler texto síndrome de Walt Disney abaixo), mas o fato de viver ou usar os mesmo utensílios não vai fazer com que o príncipe bata à sua porta.

A maioria das mulheres pensa: “Essa Kate é mesmo sortuda”. Será mesmo? Nas matérias dessa interminável semana descobri mais um monte de coisas: 1º pra falar com a sogra (diga-se de passagem, Rainha Elizabeth II), só através de um memorando pra registrar oficialmente o encontro. Fala sério, casamento sem sogra, não é casamento NE?

2º Um gongo é tocado no palácio de Buckingham sempre que alguma atividade está para acontecer, seja ela “oficial” ou uma simples refeição. E se caso a senhora rainha resolva que já esta satisfeita e cruze os talheres, pronto. Está acabado o banquete, muito obrigada e não voltem sempre. Mas e se a princesa ainda estiver com fome? (Ela que peça um “Ki fome” talvez?).

3º Milhões de chatices de esposa: Sempre um passo atrás do príncipe, ele fala por ela, ela apenas sorri e acena. Falar? Só se for extremamente necessário e com uma aula de impostação de voz etc, etc, etc...

DEUS Q ME LIVRE. Então essa mulher fez os pobres pais gastarem milhões em uma excelente faculdade pra ela estudar história da arte para que? Pra ser marionete da realeza? Eu sinceramente penso: QUE AZAR o dessa menina

Pra mim o príncipe de hoje “(...)Aguenta o peso das compras do mês, no telhado, ajeitando a antena da tevê. Acordado a noite inteira pra ninar bebê...” Ao invés de invejar o “casamento Real” vamos atrás dos nossos sonhos reais, com pessoas reais, fatos reais, amores reais e ai sim um casamento real. E o real ai não se aplica a realeza e sim a realidade.

Esses tantos eu's...

Redes sociais. Leia-se Orkut, MSN, Facebook, Twitter. Eu meu intitulo como VICIADA. Comecei como a maioria das pessoas: Modinha. Pura e simples. Depois da faculdade descobri que esses meios são importantes ferramentas de comunicação. Pronto. Era o aval necessário para assumir meu vicio sem me sentir doente. Mas eu preciso confessar que mesmo viciada tem algumas coisas q eu ainda não consigo compreender. Exemplo: Porque uma mesma pessoa precisa ter mais de um perfil no Orkut?

Outro dia recebi o convite de um rapaz que já era meu amigo no Orkut. Fiquei na dúvida. Ele está me adicionando de novo? Porque ele tinha me excluído do perfil dele? Talvez eu tivesse feito alguma coisa que ele não gostou ou algo parecido? Esses devaneios me tomaram uns cinco minutos. Como não gosto de coisas mal resolvidas, resolvi vasculhar o perfil dele. Reparei que não era o mesmo, e sim UM NOVO ORKUT. Não me agüentei e tive q perguntar: “- Porque esse novo perfil?” E ele me respondeu como se fosse a coisa mais normal do mundo: “ - É que o meu outro orkut já ta cheio demais. Não cabe mais NOVOS amigos”.

Até ai tudo bem, mas se não comporta NOVOS amigos porque adicionar as mesmas pessoas do antigo? Fazendo uma pequena pesquisa entre meus amigos de Orkut, descobri que 100% das pessoas que têm dois perfis possuem quase todos os amigos do antigo, no novo perfil. E o mais engraçado, a descrição no “quem sou eu” nos dois perfis são diferentes de um pra outro. Então são duas pessoas diferentes com os mesmos amigos?

Como se pode mudar de personalidade, de “quem sou eu” e continuar com os mesmos amigos? Quando digo os mesmos amigos, subentende-se que a pessoa continua freqüentando os mesmo lugares, com os mesmo problemas, com o mesmo emprego... Criam-se vários perfis para a mesma pessoa. Várias identidades pra um mesmo “eu”. Como isso é possível?

Levando isso pra vida real, e não a virtual, acredito ser isso que realmente acontece. Buscamos mudanças superficiais, momentâneas, paliativas. A mudança pra ser vital precisa ser REAL. Precisa partir de dentro pra fora. E a única pessoa capaz de fazer isso somos nós!

Concordo que nenhuma pessoa se comporta da mesma forma em TODOS os ambientes que freqüenta. Falo por mim mesma: a Deise que canta na igreja, não canta da mesma forma em um show de rua. A Deise q vai ás micaretas, não é a mesma q vai a um teatro. Isso é fato. Mas eu não preciso criar vários perfis pra isso. Sou eu mesma, assumindo os papeis que me cabem e isso funciona muito bem na vida real. Onde a dinâmica é diferente, o tempo é outro e a vivencia, por muitas vezes não é tão linda e perfeita como aparentamos no orkut.

Acredito ser essa uma longa e duradoura discussão. E não tenho a pretensão e nem vontade de iniciar isso. Este é apenas um desabafo de quem não tem paciência pra esses tantos de “eu’s” iguaism invadindo meu ÚNICO e sincero “quem sou eu”.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Síndrome de Walt Disney.

Estava assistindo ao noticiário, onde o repórter perguntava para as mulheres na rua se elas acreditavam em príncipes encantados. Tudo isso é claro graças ao assunto do momento: o casamento do príncipe de Gales, Willian, com a "pobre" plebéia Kate. Essa matéria me recordou um texto (q ja devo ate ter publicado aqui, mas não custa repetir a dose) da maravilhosa MARTHA MEDEIROS. Como não poderia ser diferente, também estou escrevendo sobre esse assunto, de uma outra perspectiva talvez mas enquanto o meu texto nao fica pronto: ENJOY!

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Um bebê nasce. O médico anuncia: é uma menina!

A mãe da criança, então, se põe a sonhar com o dia em que a sua princesinha terá um namorado de olhos verdes e casará com ele, vivendo feliz para sempre.
A garotinha ainda nem mamou e já está condenada a dilacerar corações. Laçarotes, babados, contos de fadas: toda mulher carrega a síndrome de Walt Disney.

Até as mais modernas e cosmopolitas têm o sonho secreto de encontrar um príncipe encantado. Como não existe um Antonio Banderas para todas, nos conformamos com analistas de sistemas, gerentes de marketing, engenheiros mecânicos. Ou mecânicos de oficina mesmo, a situação não anda fácil. Serão eles desprezíveis? Que nada. São gentis, nos ajudam com as crianças, dão um duro danado no trabalho e têm o maior prazer em nos levar para jantar. São príncipes à sua maneira, e nós, cinderelas improvisadas, dizemos sim! sim! sim! diante do altar; mas, lá no fundo, a carência existencial herdada no berço jamais será preenchida.

Queremos ser resgatadas da torre do castelo. Queremos que o nosso pretendente enfrente dragões, bruxas, lobos selvagens. Queremos que ele sofra, que vare a noite atrás de nós, que faça tudo o que o José Mayer, o Marcelo Novaes e o Rodrigo Santoro fazem nas novelas. Queremos ouvir “eu te amo” só no último capítulo, de preferência num saguão de aeroporto, quando ele chegará a tempo de nos impedir de embarcar.

O amor na vida real, no entanto, é bem menos arrebatador. “Eu te amo” virou uma frase tão romântica quanto “me passa o açúcar”. Entre casais, é mais fácil ouvir eu “te amo” ao encerrar uma ligação telefônica do que ao vivo e a cores. E fazem isso depois de terem se xingado por meia-hora: “Você vai chegar tarde de novo? Tenha a santa paciência, o que é que você tanto faz nesse escritório? Ontem foi a mesma coisa, que inferno! Eu é que não vou prepar o jantar para você às dez da noite, te vira. Tchau, também te amo.” E batem o telefone, possessos.

Sim, sabemos que a vida real não combina com cenas hollywoodianas. Sabemos que há apenas meia dúzia de castelos no mundo, quase todos abertos à visitação de turistas. Sabemos que os príncipes, hoje, andam meio carecas, usam óculos e cultivam uma barriguinha de chope. Não são
heróicos nem usam capa e espada, mas ao menos são de carne e osso, e a maioria tentaria nos resgatar de um prédio em chamas, caso a escada magirus alcançasse o nosso andar. Não é nada, não é nada, mas já é alguma coisa.

Dificilmente um homem consegue corresponder à expectativa de uma mulher, mas vê-los tentar é comovente. Alguns mandam flores, reservam quarto em hotéizinhos secretos, surpreendem com presentes, passagens aéreas, convites inusitados. São inteligentes, charmosos, ousados, corajosos, batalhadores. Disputam nosso amor como se estivessem numa guerra, e pra quê? Tudo o que recebem em troca é uma mulher que não pára de olhar pela janela, suspirando por algo que nem ela sabe direito o que é.

Perdoem esse nosso desvio cultural, rapazes. Nenhuma mulher se sente amada o suficiente.


***Martha Medeiros***

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A bunda dura

É melhor vc ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada.

Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite?
O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira.
Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução.
Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"
"E não se esqueça....Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!!!!"


***Arnaldo Jabour***

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mensagem do dia

"...Pq Deus tem me ensinado que, quando nos deparamos com situações que, aos nossos olhos, não têm solução...
O primeiro passo para alcançar uma vida melhor, mais frutífera, é tomar uma atitude sábia:
fazer uma limpeza interna, uma verdadeira faxina no nosso coração, na nossa alma. Jogar fora o ódio, a mágoa, o rancor, o desânimo, a angústia, a insatisfação.
Eliminar tudo aquilo que faz mal a você!
Não se acomode ao que te incomoda!!!"

sábado, 2 de abril de 2011

Pra Viver Um Grande Amor

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.

Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.

É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...

Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.

É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.

Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva oscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.

***Vinicius de Morais***

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

"Amizade é uma palavra Pequena..."

Amizade é uma palavra pequenininha, mas que nunca vem sozinha.
Ela dá sempre a mão com o conta comigo, estou aqui, se precisar, me chame, estou feliz por você, torço por você, se precisar de um ombro, tenho dois, penso em você, gosto de você estou te ouvindo, não te esqueço, mesmo se não nos falamos todos os dias…

Amizade é esse amor misterioso e gostoso do coração dividido e unificado ao mesmo tempo.
Quem pode entender que o coração possa amar tanto e tantos?
O coração de um amigo é um mapa mundi onde cada um se encontra em algum lugar, mas todos fazem parte do mesmo globo. Diferentes, especiais e importantes, cada um a sua maneira.

E são nas diferenças que nos completamos, nas desavenças que aprendemos o perdão, a paciência e a humildade.
Ser amigo é saber aceitar que os outros não sejam iguais à gente, mas que os seus valores podem enriquecer ainda mais os que temos e amá-los apesar das diferenças, como se ama uma rosa com espinhos, mas não menos bela.

Sozinho não é quem não tem ninguém, sozinho é quem não tem um amigo!
Pouco importa saber em que parte do mundo nossos amigos se encontram se podemos sentir na alma que dentro de nós e dentro deles há um espaço reservado que nada mais poderá preencher.
Amizade, doce amizade… se somos dois, unidos seremos um elo forte e se somos muitos, seremos uma corrente que nada poderá vencer!!!"

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Declaração de uma amiga =]

Gentem... recebi esse texto por email da minha MIGULINA IRMÃ ***Luciana Verissimo***
Imaginem como eu to? EMOCIONADA, é obvio! Compartilhando pq eu sei q assim como eu, vc's tbm devem ter umigas que gostariam de dizer isso...
Lu, eu I LOVE U demais da conta sô!


Pudera eu ter o dom
de um poeta ou de um músico...
Para poder colocar em verso e melodia
o sentimento de uma AMIZADE.

Amigo ocupa mais espaço
do que somente o lado esquerdo do peito...
amigo é aquele com quem choro...
é aquele com quem sorrio...
é aquele com quem exploro
riachos e cachoeiras dentro de mim.

AMIGO é um só.
Não importa se tenho 1 ou 100.
Cada um... em cada momento...
É especial... é único, é vital...
AMIGO não se escolhe...
Não se "pede" ninguém em amizade...
Ela existe ou não...
Sem tempo pré-determinado...
sem prazo pra iniciar.
AMIZADE é sentimento...
é afeto, amor, respeito...
veracidade, troca, carinho, cumplicidade...
É um beijo... um abraço!!!