quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

"Receita de Ano Novo por Carlos Drummond de Andrade...

...Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,

Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ver, novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champagne ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta ou recebe mensagens? passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre."

Muita saúde, sucesso e paz em 2011!!!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Troca-se um coração!

Datado de 05/07/1987. Modelo convencional. Possui pouco mais de 10 anos de uso. Encontra-se com várias marcas (profundas e superficiais). Vai acompanhado com boas e más lembranças, mas os amigos não podem ser comprados, são insubstituíveis. Já amou e foi amado. Já sofreu e já fez sofrer, por esse motivo está aos pedaços, mas pode ser usado normalmente.

Tem como principal característica: Amar mais que ser amado e sem esperar nada em troca, poder de perdoar o imperdoável, opção de cuidado com o coração alheio - on/off. Pequeno defeito no botão do FODAS! Apesar de apontar “ON”, permanece desligado.

Motivo da troca: Sofre demais por amar e não ser correspondido. Não consigo programá-lo ao contrário.

Procuro:

Um coração nunca usado antes. Pode ser modelo convencional mas que não tenha capacidade de amar (Eu sei, é difícil, mas não impossível), Se possuir capacidade de “gostar” que pelo menos não aparente esse defeito. Orgulhoso, auto-suficiente e que contenha em seu repertório frases como: “é so amizade”, “não quero nada sério”, “estou confuso”, “prefiro não me envolver”, etc etc etc.

Troca antes de 2011. Favor entrar em contato o mais rápido possível!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Amor não é suficiente!

Para o mundo que eu quero descer! Não sou muito fã de novela, mas tenho acompanhado “Ti-ti-ti”, na rede globo. Essa semana passou uma cena que me mostrou como as coisas realmente acontecem. Em um breve resumo: Um mocinho, muito lindo e rico resolve que precisa ter pra si, uma mocinha linda mas pobre. A linda menina, logico nem sabia que ele existia. O rapaz fez de tudo pra conquistar a mocinha. Ela lógico, resiste, não se interessa, não dá a mínima. Mas ele é persistente. Busca no trabalho, manda flores, mensagens no telefone, liga “só pra ouvir a voz” e acaba conseguindo o que quer: A inocência da pobre menina. O resultado nós mulheres já sabemos. Ele a chutou. A mocinha antes alegre, virou uma mulher amarga, triste e com sede de vingança.

Eu te pergunto: o que ele ganhou com isso? Mais uma que levou pra cama e vai contar pros amigos. Mas meu Deus POR QUÊ? Ela nem queria. Na maioria das vezes é assim que acontece. Pra que os homens insistem em fazer planos que não tem intenção de cumprir? Pra que despertar o amor de uma mulher que não têm a intenção de amar?

Como diria Beyoncé, se eu fosse um garoto, nem que só por um dia eu gostaria de entender qual o prazer que os homens sentem em magoar uma mulher. Com isso, cheguei à triste conclusão que realmente o amor não é tudo. Na verdade o amor não é nada sem respeito. Você não precisa amar uma pessoa pra respeitá-la. Onde está à dificuldade em entender isso?

RESPEITAR. Respeitar o sentimento que você nutriu e não é capaz de cultivá-lo, respeitar o fato que frases como “não quero nada sério agora” ou ainda “estou confuso”, “quero só sua amizade” não vai mudar o sentimento dela, respeitar que o fato de te dar carinho, atenção, de estar ao seu lado alimentou sim, as esperanças de um futuro longo ao seu lado... Mas não. Eu não quero então f@#$!

Mas o problema está em nós mulheres. Sim, em nós mesmo. Nós nos apaixonamos. Aí sim, com o perdão da palavra: FUDEU! Uma mulher apaixonada exige demais. Exige fidelidade, exige carinho, atenção, dialogo e lógico RESPEITO.

Claro que para os homens, isso é demais. Meu Deus, pra que tudo isso. Sabe o que eu queria de verdade? Não ter que me preocupar com quem liga, não ver recadinhos suspeitos no Orkut, não me preocupar com Vanessas, Marcias, Michelles, etc, etc, etc. Parafraseando Cazuza: “Eu quero a sorte de um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida”

Temos que aprender com nosso amiguinhos do sexo oposto. Vamos aprender a nos amar mais, a ser auto-suficientes, a não precisar do amor deles pra viver. Assim não sofreremos quando eles se cansarem da gente. Minhas mãe diz uma coisa e é bem verdade. Nós fazemos as pessoas serem indispensáveis. Ninguém sofre quando perde algo dispensável. Que os homens sejam tudo, menos INDISPENSÁVEIS!

***Deise Laura***

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Porque você gosta de quem te maltrata??

Imagino que, num primeiro momento, qualquer pessoa com um mínimo de sanidade responderia a essa pergunta com um sonoro e seguro “claro que não gosto de quem me maltrata!”. E ainda bem! Afinal, seria mesmo estranho ouvir alguém contando, alegre e satisfatoriamente, sobre o quanto adora ser agredido, desprezado e ignorado.

No entanto, bastariam se auto-observar um pouco mais para que algumas pessoas se dessem conta do quanto, ao longo da vida, vão escolhendo se relacionar justamente com quem mais lhe trata mal. Inconscientemente ou sem conseguir evitar, quando menos esperam, se vêem envolvidas, interessadas e até completamente apaixonadas por quem é grosseiro, frio, insensível e até agressivo.

Obviamente, com o tempo, é impossível amar alguém assim sem carregar, no mesmo pacote, uma dose cavalar de ressentimento, mágoa e raiva. Somos humanos e vivemos em busca de reconhecimento, aceitação e amor. É isso que nutre nosso corpo, nossa alma e nossa existência. É isso que nos ajuda a nos manter saudáveis e felizes.

Então, por que será que relações pseudo-sado-masoquistas existem aos montes? Ou seja, por que será que, mesmo afirmando categoricamente que desejam outro tipo de relacionamento, algumas pessoas sempre terminam no lugar de vítimas e sofredoras na dinâmica do amor?

Bem, talvez seja importante esclarecer, antes de qualquer coisa, que ninguém, absolutamente ninguém, continua numa relação onde não está ganhando absolutamente nada! Talvez, o ganho seja justamente a carapuça de “bonzinho”, “coitadinho”, “tão compreensivo e tão incompreendido”. Cada um baseado em suas crenças sobre o que seja amar, vai buscar nas relações que vive a confirmação de que está certo, de que tem razão.

Portanto, se você acredita – mesmo sem nunca ter se dado conta disso – que amar é se submeter, é ceder sempre, é suportar tudo pelo outro, é ultrapassar dificuldades, independentemente do quanto se tem de prazer e satisfação na relação... então, sinto muito! Só terá olhos para quem te proporciona esse cenário de horror! Especialmente porque, no fundo, você acredita que esse horror é sinônimo de um amor verdadeiro, comprometido e que vai garantir seu lugar de alguém que não desiste da chance de ser feliz.

Mas o fato é que tudo isso é um grande engano. É a compra de um passaporte só de ida para um mundo repleto de angústia, frustração e tristeza. É a sua assinatura num contrato que promete aos candidatos a pombinhos: “E foram infelizes para sempre”.

Se você realmente não deseja essa história para a sua vida, sugiro que comece a construir e alimentar novas crenças urgentemente. Sugiro que comece a observar e constatar, por meio de experiências de outros casais, o quanto é possível e maravilhoso viver uma relação onde grosserias e agressões são lamentáveis exceções e não a base deste encontro.

Construa mentalmente ou até escreva a história de amor que você deseja viver. Como você é nesta relação? Como o outro é? Como vocês se tratam? Sobre o que falam? Qual o tom de voz que usam? Com qual objetivo conversam: descobrir quem está certo ou chegar a um consenso?

Enfim, amor é, sobretudo, uma ferramenta de construção interior que deve servir para nos tornar pessoas melhores. Não estou querendo insinuar que é possível viver um relacionamento sem nunca ter problemas, discussões ou diferenças. Claro que isso faz parte. Mas a questão é: que parte é essa? Se for quase toda, senão a relação inteira, é hora de rever sua dinâmica e suas escolhas! E quando encontrar as respostas dentro de si mesmo, certamente vai se envolver com quem te trata muito bem, assim como você!

O outro não é como eu imaginava. E agora?

Toda vez que alguém desperta em nós um sentimento de atração ou encantamento, tendemos a algumas reações bastante peculiares e características. Olhos brilhando, coração palpitando, ansiedade aguçada, pensamentos recorrentes das inúmeras possibilidades de encontro, entre outros que podem nos enredar nas teias da paixão. O fato é que a arena das expectativas é imediatamente armada!

Isto é, independente de o contato ter sido pessoalmente, por telefone ou pela Internet, quando o “sininho toca”, todo nosso corpo reage e toda nossa mente se prepara para o que pode estar por vir. E, mais do que isso, todo nosso ser se preenche com fantasias sobre quem é esta pessoa capaz de nos tirar do eixo e nos levar às nuvens.

A partir daí até o momento em que realmente começamos a reconhecer esse alguém – com todas as suas qualidades e limitações, muitas máscaras e simulações vão rolar. Não que as pessoas sejam falsas, de modo algum. Não é de caráter que estou falando agora, mas de dinâmica de relacionamento, algo que poderíamos chamar de “a dança do enamoramento”.

Acontece que quando queremos conquistar alguém, tendemos a – tal qual um pavão – exibir o que temos de melhor, de mais bonito e atraente. Afinal, a ideia é fazer com que o outro não tenha olhos para mais nada nem ninguém. E para corroborar com essa intenção, o outro também faz questão de alinhar seu senso crítico a fim de que o “exibido” seja mesmo tudo o que ele espera.

E que bom que funcionamos assim: na maioria das vezes, um quer ser gostado (EU) e o outro quer gostar, e vice-versa. É justamente essa congruência de desejos que abre espaço para que o amor surja... ou não! Porque o que vai se tornar cada vez mais evidente é o que cada um realmente é, com todos os seus méritos e débitos. E não há nada de mal nisso. Pelo contrário: é somente com essa realidade que podemos nos relacionar de fato!

O problema é quando um ou outro exagera na exibição e, na impossibilidade de sustentar tamanha idealização, termina por decepcionar; ou ainda quando um ou outro exagera nas expectativas e, na primeira constatação de limitação, termina decepcionado.

Sendo assim, mais do que tentar ser perfeito ou esperar a perfeição do outro, procure se relacionar da forma mais espontânea e autêntica possível. Se o outro não é como você imaginava, tente perceber em que momento aconteceu o desencontro entre expectativa e realidade.

Se descobrir que está exigente demais e, por isso, tem se decepcionado facilmente, fique mais atento às suas próprias limitações e, certamente, vai se tornar mais complacente com o outro. E se descobrir que está carente demais e, por isso, tem se encantado com todo mundo, sempre na esperança de ter finalmente encontrado seu grande amor, comece a ter consciência do que realmente quer. Senão, vai se apaixonar e desapaixonar indefinidamente, cavando um poço de frustrações cada vez mais fundo.

Na dança do amor, a sintonia é bem maior quando cada um sabe reconhecer seus talentos, bem como admitir o que ainda precisa aprender. E se o outro não é como você imaginava, talvez você também não seja como ele imaginava ... e que ótimo, porque agora resta apenas a oportunidade incrível de serem quem verdadeiramente são e ficarem disponíveis para alguém que se encante por essa realidade!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Um Grande Homem (Arnaldo Jabor)

"Nós homens nos caracterizamos por ser o sexo forte, embora muitas vezes caiamos por debilidade.

Um dia, minha irmã chorava em sua casa...
Com muita saudade, observei que meu pai chegou perto dela e perguntou o motivo de sua tristeza. Escutei-os conversando por horas, mas houve uma frase tão especial que meu pai disse naquela tarde, que até o dia de hoje ainda me recordo a cada manhã e que me enche de força.
Meu pai acariciou o rosto dela e disse: “Minha filha, apaixone-se por Um Grande Homem e nunca mais voltará a chorar".

Perguntei-me tantas vezes, qual era a fórmula exata para chegar a ser esse grande homem e não deixar-me vencer pelas coisas pequenas... Com o passar dos anos, descobri que se tão somente todos nós homens lutássemos por ser grandes de espírito, grandes de alma e grandes de coração, O mundo seria completamente diferente!
Aprendi que um Grande Homem não é aquele que compra tudo o que deseja, porque muitos de nós compramos com presentes a afeição e o respeito daqueles que nos cercam.

Meu pai lhe dizia: "Não se apaixone por um homem que só fale de si mesmo, de seus problemas, sem preocupar-se com você. Enamore-se de um homem que se interesse por você, que conheça suas forças, suas ilusões, suas tristezas e que a ajude a superá-las.
Não creia nas palavras de um homem quando seus atos dizem o oposto.
Afaste de sua vida um homem que não constrói com você um mundo melhor. Ele jamais sairá do seu lado, pois você é a sua fonte de energia.
Foge de um homem enfermo espiritual e emocionalmente, é como um câncer matará tudo o que há em você (emocional, mental, física, social e economicamente).
Não dê atenção a um homem que não seja capaz de expressar seus sentimentos, que não queira lhe dar amor (prestem atenção nessa parte em especial).
Não se agarre a um homem que não seja capaz de reconhecer sua beleza interior e exterior e suas qualidades morais.
Não deixe entrar em sua vida um homem a quem tenha que adivinhar o que quer, porque não é capaz de se expressar abertamente.
Não se enamore de um homem que ao conhecê-lo, sua vida tenha se transformado em um problema a resolver e não em algo para desfrutar.
Não se apaixone por um homem que demonstre frieza, insensibilidade, falta de atenção com você, corra léguas dele.
Não creia em um homem que tenha carências afetivas de infância e que trata de preenchê-las com a infidelidade, culpando-a, quando o problema não está em você, e sim nele, porque não sabe o que quer da vida, nem quais são suas prioridades.
Por que querer um homem que a abandonará se você não for como ele pretendia, ou se já não é mais útil?
Por que querer um homem que a trocará por um cabelo ou uma cor de pele diferente, ou por uns olhos claros, ou por um corpo mais esbelto?
Por que querer um homem que não saiba admirar a beleza que há em você, a verdadeira beleza… a do coração?
Quantas vezes me deixei levar pela superficialidade das coisas, deixando de lado aqueles que realmente me ofereciam sua sinceridade e integridade e dando mais importância a quem não valorizava meu esforço?

Custou-me muito compreender que GRANDE HOMEM não é aquele que chega no topo, nem o que tem mais dinheiro, casa, automóvel, nem quem vive rodeado de mulheres, nem muito menos o mais bonito.
Um grande homem é aquele ser humano transparente, que não se refugia atrás de cortinas de fumaça, é o que abre seu CORAÇÃO sem rejeitar a realidade, é quem admira uma mulher por seus alicerces morais e grandeza interior.

Um grande homem é o que cai e tem suficiente força para levantar-se e seguir lutando...

Hoje minha irmã está casada e feliz, e esse Grande Homem com quem se casou, não era nem o mais popular, nem o mais solicitado pelas mulheres, nem o mais rico ou o mais bonito.

Esse Grande Homem é simplesmente aquele que nunca a fez chorar… É QUEM NO LUGAR DE LÁGRIMAS LHE ROUBOU SORRISOS…
Sorrisos por tudo que viveram e conquistaram juntos, pelos triunfos alcançados, por suas lindas recordações e por aquelas tristes lembranças que souberam superar, por cada alegria que repartem e pelos 3 filhos que preenchem suas vidas.
Esse Grande Homem ama tanto a minha irmã que daria o que fosse por ela sem pedir nada em troca...
Esse Grande Homem a quer pelo que ela é, por seu coração e pelo que são quando estão juntos.

Aprendamos a ser um desses Grandes Homens, para vivenciar os anos junto de uma Grande Mulher e NADA NEM NINGUÉM NOS PODERÁ VENCER!

Envio esta mensagem aos meus AMIGOS "HOMENS", para que lhes toque o coração e tratem de fazer crescer esse GRANDE homem que vive dentro deles.
E às minhas amigas "mulheres" para que SAIBAM ESCOLHER ESSE GRANDE HOMEM QUE DEUS TEM PARA ELAS.

***Arnaldo Jabour***

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Falo a língua dos loucos....

Quem é q nunca teve um Marcelo, um Felipe, um Emílio ou um Alexandre na vida? Tudo bem, pode ser uma Fernanda, Adriana, Juliana, uma Gabriela, uma Ana, Patrícia ou Aline... (Que seja!). Paquerar é bom, mas chega a hora q cansa!

Cansa na hora q você percebe q Ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo q não Ter nenhuma e, Ter apenas uma, é o mesmo q possuir 10 ao mesmo tempo! A "fila" anda, a coleção de "figurinhas" cresce, a conta de telefone é sempre altíssima. Mas e ai? O q isso te acrescenta??? Nessas horas sempre surgi aquela tradicional perguntinha:

" Por q a pessoa pela qual você trocaria qualquer programa, por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala, não despenca logo na sua vida???" Se o tal "amor" é impontual e imprevisível q se dane! Não adianta: as pessoas são impacientes! São e sempre vão ser!

Tem gente q se diz q não é... "Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem q acontecer". Mentira! Por dentro todo ser humano é igual: impaciente, sonhador, iludido... Jura de pé junto que não, mas vive sempre em busca da famosa cara- metade! Pode dar o nome que quiser: amor, alma gêmea, par perfeito e a outra metade da laranja... No fim dá tudo no mesmo. Pode soar brega, cafona... Mas é a realidade. Inclusive o assunto "amor" é sempre cafonérrimo.

Acredito que o status de cafona, surgiu porque a grande maioria das pessoas nunca teve a oportunidade de viver um grande amor. Poucas pessoas experimentaram nesta vida a sensação de sonhar acordada, de dormir do lado do telefone, de Ter os olhos brilhando, de desfilar com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto... Não me lembro se foi "Wando" ou "Reginaldo Rossi" quem disse em uma entrevista que, se a Marisa Monte não tivesse optado pelo "Amor I love you" e que, se o Caetado não tivesse dito " Tô me sentindo muito sozinho..." eles não venderiam mais nenhum disco.

Não adianta, o público gosta e vibra com o brega. Não adianta tapar o sol com a peneira. Por mais que você não admita: Você ficou triste porque o Leonardo Di Caprio morreu em Titanic e ficou feliz, porque a Julia Roberts E o Richard Gere acabaram juntos em "Uma linda mulher".

Existe pelo menos uma música sertaneja ou um "pagodinho" que te deixe com dor de cotovelo; Quando você está solteiro e vê um casal aos beijos e abraços no meio da rua, você sente a maior inveja. (E a gente diz: "ELES NÃO SÃO FELIZES! ELE BATE NELA!!!" Huahuahuahuahua - Essa parte fica por nossa conta, né Meninas! hehehe)

Você já se pegou escrevendo o seu nome e o da pessoa pela qual está apaixonado no espelho embaçado do banheiro, ou num pedacinho de papel... Você já se pegou cantando o mantra "Toca telefone, toca" em alguma das sextas- feiras de sua vida ou em qualquer outro dia que seja; Você já enfiou os pés pelas mãos alguma vez na vida e se atirou de cabeça em uma "relação" sem nem perceber que você mal conhecia a outra pessoa, que ja estava mesmo apaixonado e que com isso ela te acharia um tremendo louco; Você, assim como nos contos de fada, sonha em escutar um dia o tal "e foram felizes para sempre..."

Bem, preciso continuar? Ok, eu acho que não... Negue o quanto quiser, mas sei que já passou por isso, e se não passou não sabe o quanto está perdendo....

"FALO A LÍGUA DOS LOUCOS, PORQUE NÃO CONHECO A MÓRBIDA COERÊNCIA DOS LÚCIDOS."


***LUIS FERNANDO VERÍSSIMO***

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Vou votar no Serra!

Cansei... Basta!

Vou votar no Serra, do PSDB.

Cansei de ir ao supermercado e encontrá-lo cheio. O alimento está cada dia mais acessível.

O salário dos pobres aumentou, e qualquer um agora se mete a comprar carne, queijo, presunto, hambúrguer e iogurte.

Cansei dos bares e restaurantes lotados nos fins de semana. Se sobra algum, a gentalha toda vai para a noite. Cansei dessa demagogia.

Cansei de ir a Shopping e ver a pobreza comprando e desfilando com seus celulares multifuncionais.

O governo reduziu os impostos para os computadores. A Internet virou coisa de qualquer um. Pode? Até o filho da manicure, pedreiro, catador de papel, agora navega... Outro dia minha diarista pediu meu PC emprestado na hora do almoço para checar sua caixa de emails, ninguém merece!

Cansei dos estacionamentos sem vaga. Com essa coisa de juro baixo, todo mundo tem carro, até a minha empregada. "É uma vergonha!", como dizia o Boris Casoy. Com o Serra os congestionamentos vão acabar, porque como em São Paulo, vai instalar postos de pedágio nas estradas brasileiras a cada 35 km e cobrar caro.

Quero aumento da gasolina na calada da noite como era antes. Assim vai dar para andar de carro nessa cidade! Com esta história de pagar passagem conjugada mêtro onibus tá sobrando dinheiro pra esse pessoal comprar carro e moto a prestação!

Cansei da moda banalizada. Agora, qualquer um pode botar uma confecção. Tem até crédito oferecido pelo governo. O que era exclusivo da Oscar Freire, agora, se vende até no camelô da 25 de Março e no shopping Oi. Outro dia minha empregada chegou em minha casa para trabalhar cheirando a Victória Secret, Vergonha, vergonha, vergonha...

Cansei dessa coisa de biodiesel, de agricultura familiar. O caseiro do meu sítio agora virou "empreendedor" no Nordeste. Pode? Antes os problemas do congresso eram debatidos internamente, sem o povão saber, nem se meter, agora qualquer coisa eles fazem CPIs e punem as pessoas, daqui a pouco não vai ter cadeia que chegue!

Cansei dessa coisa assistencialista de Bolsa Família. Esse dinheiro poderia ser utilizado para abater a dívida dos empresários de comunicação (Globo, SBT, Band, RedeTV, CNT, Folha SP, Estadão etc.). A coitada da "Veja" passando dificuldade e esse governo alimentando gabiru em Pernambuco. É o fim do mundo.

Cansei dessa história de PROUNI, que botou esses tipinhos, sem berço, na universidade. Até índio, agora, vira médico e advogado. É um desrespeito... Meus filhos, que foram bem criados, precisam conviver e competir com todo tipo de gente. Agora todo mundo "tá na facudade!" Afffff!

Voto 13, voto Dilma
***Maria Rita Kehl***

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O sofrimento é realmente opcional!

"A cada dia que vivo,
Mais me convenço de que o
desperdício da vida
está no amor que não damos,
Nas forças que não usamos,
Na prudência egoísta que nada arrisca,
E que, esquivando-se do sofrimento,
Perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional."

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Borboletas..

Ta... eu sei q esse texto ja é bem velhinho mas. Engraçado como algumas coisas passam despercebidas em alguns momentos, mas em outros, parecem se encaixar perfeitamente ne? Entao: ENJOY!

“Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquele (a) cara que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem (a mulher) da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas… é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!”

Aiii q lindeza!!!

Enquanto o certo não chega....

Então é assim. Você conhece alguém, trocam telefones (e ainda, com os adventos da modernidade trocam também msn, email, twiter, facebook etc etc etc). Então marcam de se encontrar novamente. Meio relutante, você acaba cedendo. Afinal de contas, não está fazendo nada mesmo. Uma saída viram duas, três e pronto. Começa toda a novela de novo!

Você já viu esse filme, se conhece. Sabe o que vai dar no final. Mas o que pode fazer? Essa é a lei da vida. Conhecer, apaixonar, ser feliz por um tempo e então? Sofrer de novo, de novo e de novo. E qual seria a graça da vida se não fosse isso?

Como diz a máxima, enquanto não encontramos o certo vamos à diversão com os errados.

E como distinguir o certo do errado? NÃO SABEMOS. Eu tenho uma teoria. Já no inicio da pra perceber e nos sempre sabemos. Ta bom. Agora vou falar de mim.

Eu no começo já sei. Mas como sou cabeça dura, sempre continuo na relação, mesmo sabendo q não tem nada pra dar certo. E pior, ultimamente só tenho me deixado levar por essas mesmas relações. Vazias. O bom é que eu me conheço.

Ai fico chorando, tristonha pelos cantos, pensando no dito cujo (que por sinal nunca merece toda essa dedicação), querendo ligar, prometendo que não vou ligar (essa é a última vez) e etc.

No final tem que ter um culpado. Quem? Quem? Quem? Lógico. O coração. Sempre a corda arrebenta do lado mais fraco ne? Coitado. Ele avisou. Mostrou de longe mas.... a cabeça não obedeceu e ele que leva a culpa?

Ahhh podia ficar horas e horas escrevendo sobre a burrice de escolher se apaixonar. Mas não vai adiantar mesmo. Quando o próximo vier será tudo igual. A não ser q esse sim, seja o certo. Dedinhos cruzados.

Bjocas!

sábado, 24 de julho de 2010

Diferenças de necessidades

Procedíamos de galáxias diferentes, como dois cometas que se cruzam efemeramente no espaço. Ele vinha da infância e nunca tivera uma parceira estável, queria me viver até me esgotar, queria que montássemos juntos uma casa, que sonhássemos um futuro, que nos enchêssemos de compromissos de eternidade até as orelhas. Eu provinha da fatigante travessia da idade madura e sabia que a eternidade sempre se acaba, e tanto mais cedo quanto mais eterna. E assim fui avarenta, me neguei a ele, afastei-o de mim. Quanto mais ele me exigia, mais me sentia asfixiada; e, quanto mais me regateava, mais ansiosamente ele queria me segurar. Dito isso, se ele se retirava, eu avançava, e então o perseguia e o exigia: porque o amor é um jogo perverso de vasos comunicantes."

Gastei bom pedaço da coluna transcrevendo esse parágrafo do excelente livro A filha do canibal, da espanhola Rosa Montero, pois eu não saberia descrever melhor a razão de tantos desencontros amorosos. O relato refere-se a um homem e uma mulher com alguma diferença de idade - ela é a mais velha, lógico, como tem se tornado comum hoje em dia. Muitas pessoas duvidam de que uma relação assim possa dar certo. Claro que pode. Tudo pode dar certo e tudo pode dar errado, e a idade nada tem a ver com isso, é apenas um detalhe na certidão de nascimento. O que transforma nossa vida amorosa num melodrama é a diferença de necessidades. Aí não há casal que encontre seu ponto de apoio, seu eixo e seu futuro.

Um quer compromisso sério; para o outro, amar já é sério o suficiente. Um quer filhos, o outro nem em sonhos. Um quer uma casinha no meio do mato, o outro é curioso, precisa de informação, cinema, teatro, gente. Um valoriza a transa antes de tudo, o outro acha que conversar é importante também. Ao menos, os dois gostam de dançar.

Um quer se sentir o centro do universo, o outro quer incluí-lo no seu amplo universo. Um quer fugir da solidão, o outro aceita a solidão. Um não quer falar de suas dores, o outro pergunta demais. Um briga por amor, o outro silencia por amor. Os dois se amam, isso não se discute.

Um não precisa conhecer o mundo, o outro traz o mundo em si. Um é romântico para disfarçar a brutalidade, o outro é doce para despistar a secura. Um quer muito de tudo, o outro se contenta com o mínimo essencial. Nenhum dos dois liga pra dinheiro, mas o dinheiro quase sempre está no bolso de quem viveu mais. Um fica inseguro, o outro diz que nada disso importa, mas claro que importa.

Um quer que lhe dêem atenção por 24 horas, o outro precisa que lhe esqueçam por uns instantes. Um quer aproveitar cada réstia de sol, o outro gostaria de dormir um pouco mais. Um gostaria de saber o que não sabe, o outro queria desaprender metade do que a vida lhe ensinou. Um precisa berrar, o outro chora. Um quer ir embora e, ao mesmo tempo, não. O outro quer liberdade, mas a dois.

Então um se vai e deita em todas as camas, sofrendo. E o outro mergulha sozinho na dor, sobrevivendo. Diferença de idade não existe. A necessidade secreta de cada um é que destrói ilusões e constrói o que está por vir.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Absolvendo o amor!

Duas historinhas que envolvem o amor.

A primeira: uma mulher namora um príncipe encantado por três meses e então descobre que ele não é príncipe coisa nenhuma, e sim um bobalhão que não soube equalizar as diferenças e sumiu no mundo sem se despedir. Mais um, segundo ela. São todos assim, os homens. Ela resmunga: "Não dá mesmo para acreditar no amor".

Peraí. Por que o amor tem que levar a culpa desses desencontros? Que a princesa não acredite mais no Pedro, no Paulo ou no Pafúncio, vá lá, mas responsabilizar o amor pelo fim de uma relação e a partir daí não querer mais se envolver com ninguém é preguiça de continuar tentando. Não foi o amor que caiu fora. Aliás, ele talvez nem tenha entrado nessa história. Quando entra, é para contribuir, para apimentar, para fazer feliz. Se o relacionamento não dá certo, ou dá certo por um determinado tempo e depois acaba, o amor merece um aperto de mãos, um muito obrigada e até a próxima. Fique com o cartão dele, você vai chamá-lo de novo, vai precisar de seus serviços, esteja certa. Dispense namorados, mas não dispense o amor, porque esse estará sempre a postos. Viver sem amor por uns tempos é normal. Viver sem amor pra sempre é azar ou incompetência. Só não pode ser uma escolha, nunca. Escolher não amar é suicídio simbólico, é não ter razão pra existir. Não adianta querer compensar com amor pelos amigos, filhos e cachorros, não é com eles que você fica de mãos dadas no cinema.

Segunda história: uma mulher ama profundamente um homem e é por ele amada da mesma forma, os dois dormem embolados e se gostam de uma maneira quase indecente, de tão certo que dá a relação. Tudo funciona como um relógio que ora atrasa, ora adianta, mas não pára, um tiquetaque excitante que ela não divulga para as amigas, não espalha, adivinhe por quê: culpa. Morre de culpa desse amor que funciona, desse amor que é desacreditado em matérias de jornal e em pesquisas, desse amor que deram como morto e enterrado, mas que na casa dela vive cheio de gás e que ameaça ser eterno. Culpa, a pobre mulher sente, e mais: sente medo. Nem sabe de que, mas sente. Medo de não merecê-lo, medo de perdê-lo, medo do dia seguinte, medo das estatísticas, medo dos exemplos das outras mulheres, daquela mulher lá do início do texto, por exemplo, que se iludiu com mais um bobalhão que desapareceu sem deixar rastro - ou bobalhona foi ela, nunca se sabe. Mas o fato é que terminou o amor da mulher lá do início do texto, enquanto que essa mulher de fim de texto, essa criatura feliz e apaixonada é ao mesmo tempo infeliz e temerosa porque teve a sorte de ser premiada com aquilo que tanta gente busca e pouco encontra: o tal amor como se sonha.

Uma mulher infeliz por ter amor de menos, outra, infeliz por ter amor demais, e o amor injustamente crucificado por ambas. Coitado do amor, é sempre acusado de provocar dor, quando deveria ser reverenciado simplesmente por ter acontecido em nossa vida, mesmo que sua passagem tenha sido breve. E se não foi, se permaneceu em nossa vida, aí é o luxo supremo. Qualquer amor merece nossa total indulgência, porque quem costuma estragar tudo, caríssimos, não é ele, somos nós.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Perguntas

Quantas vezes você andava na rua e sentiu um perfume e lembrou de alguém que gosta muito?
Quantas vezes você olhou para uma paisagem em uma foto, e não se imaginou lá com alguém?...
Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua cabeça não estava ali?
Alguma vez você já se arrependeu de algo que falou dois segundos depois de ter falado?

Você deve ter visto que aquele filme, que vocês dois viram juntos no cinema, vai passar na TV...
E você gelou porque o bom daquele momento já passou...
E aquela música que você não gosta de ouvir porque lembra algo ou alguém que você quer esquecer, mas não consegue?
Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no finzinho aconteceu algo maravilhoso?
E aquele dia em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou tudo?
Você já chorou por que lembrou de alguém que amava e não pôde dizer isso para essa pessoa?
Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou?
Para essas perguntas existem muitas respostas...
Mas o importante sobre elas não é a resposta em si...
Mas sim o sentimento...
Todos nós amamos, erramos ou julgamos mal...
Todos nós já fizemos uma coisa quando o coração mandava fazer outra...
Então, qual a moral disso tudo?
Nem tudo sai como planejamos portanto, uma coisa é certa...
Não continue pensando em suas fraquezas e erros, faça tudo que puder para ser feliz hoje!
Não deite com mágoas no coração.
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz!
E comece com você mesmo!!!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A idiotice é vital para a felicidade.

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e
afins.
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
hahahahahahahahaha!...
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Dura, densa, e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.
Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:
passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ser ou nao ser? Eis a questão!!

Ola pessoas! Vida corrida essa minha. Depois do ultimo post (que a propósito recebi vários emais comentando) venho falar de um assunto parecido. As aparências. Tem gente que parece ser uma coisa e na verdade não é. Tem gente que é uma coisa e não parece. Acho que o que vale mais e parecer e não ser certo? ERRADO. As mascaras sempre caem. Cedo ou tarde. É necessária a harmonia entre os dois!
Esse domingo, antes da missa estava conversando com uma amiga linda (Roseane minha flor, um beijo) e eu fiz um comentário que ela mesma repetiu depois. Eu sou muito polémica. Não gosto de fazer média, não falo nada pra agradar e não deixo de fazer o que eu tenho vontade por medo do que os outros irão pensar. (OK, existem fases na vida que ficamos cegas e bla bla bla... se quiser saber um pouquinho sobre essa parte da minha vida lê o post abaixo). Mas em minha essência eu sou assim. Fazer o que?
Não gosto de pessoas que gastam demasiadamente com coisas fúteis, não gosto de ganhar nada sem fazer por merecer, não gosto de mentir para parecer superior a alguém. Eu conheço um homem que tem mais de trinta anos e recebe mesada ate hoje e tira onda de ricaço, de como ele mesmo diz “burguês”! Valha me DEUS, onde iremos parar? Será só eu acho isso ridículo?
Ah não posso deixar de frisar que durante muitos anos da minha vida, muitos mesmo, se tipo 22 anos, eu me preocupei com a aparência. Nunca me achei linda, gostosa, nunca me encaixei no perfil rede globo de beleza. Hoje, beirando meus 23 (oooo quão velha eu estou) eu percebi que não importa o que os outros vão pensar de você. Importa se você esta bem com você mesmo. Pode soar um pouquinho convencida mas, eu sou linda mesmo. Corro atrás dos meus sonhos e como ser humano vacilei algumas vezes. Mas o que seria da vida se não pudéssemos cair pra levantar? Mas sabe o que é o melhor disso tudo? É poder olhar pra trás e saber que conquistei amigos de verdade! E agora eu vejo isso com mais clareza. Meus amigos não me rejeitaram mesmo depois de eu ter errado com eles e sabe porque? Todos os que conquistei não foram superficiais. Não precisei pagar uma garrafa de Whisky, não precisei levar nos melhores lugares, não precisei falar meu salário. São amigos de verdade! De sangue, irmãos por opção! Mamis, Dayane, Diego, Gabi, Marthinha, Graciane, Graziele, Roseane, Verônica (lora), Luciana, Amandão, Larissão Thaisão, Luizão, Debinha, João Paulo, Lucas, Ana, Leandro, Emerson, Jaqueline, Thais Facul, Cristiano dentre tantos...
Sei que com esses eu posso contar, mesmo eu não estando presente na vida de todos diariamente, se eu ligar qualquer hora do dia ou da noite vem me ajudar e porque? Porque sabem que eu faria o mesmo por eles. Isso é ser e ao mesmo tempo parecer. Eis a minha burguesia. Como diria um cara muito idiota, mas que falou certo: Obrigada por devolver minha vida: burguesia na veia.. KKKKKKKKKK!!! Valeu DEUS!!!

terça-feira, 13 de abril de 2010

A vida não acaba com o fim de um relacionamento!

“Uma mulher só conhece, verdadeiramente, o homem na hora da separação”. Essa frase tem martelado na minha cabeça. Se não me engano ouvi nesses depoimentos que aparecem ao final da novela “Viver a vida”. Na hora não fez muito sentido. Até que eu terminei, não um casamento, mas meu último namoro. O Homem mostra realmente, seu lado mais obscuro quando não existe mais o interesse pela pessoa. Ou até o tem, mas de outra forma, o interesse em magoar, afrontar, decepcionar.
Mulheres não são iguais. A Experiencia da dor e do amor pode até nos tornar parecidas, mas nunca, NUNCA iguais. Acredito ser esse o maior erro dos “homens”. Digo assim, entre aspas, porque pra mim um “homem” que trata uma mulher como “igual” ou “comum” não é digno de ser chamado de “homem”. Com h maiúsculo então nem se fala.
Viviane adora um homem loiro, de olhos claros e com um carro. Mas não qualquer carro. Tem que ser o carro do ano. Camila já não se importa com isso. Pode ser um carro comum, desde que o tenha. Loiro? Nem pensar, prefere mesmo um moreninho. Já Fernanda anda a pé, de ônibus, táxi, metrô. Vale tudo pra ficar perto da pessoa amada, fazendo ela feliz é o que importa. Viviane ama joias caríssimas. Camila sabe escolher uma bijuteria que confunde até o melhor dos ourives. Fernanda não sabe nem distinguir um rubi de um “strass”. Qual é a melhor? Nenhuma. São apenas mulheres, diferentes, com necessidades diferentes. Entenda uma coisa. Uma é alucinada com flores, outra é alérgica. Uma viagem a dois deixa uma apaixonada, enquanto um filme em casa, deitada de conchinha faz da outra a mulher mais realizada do mundo.
Pra mim por exemplo, traição não tem perdão. Mas tem outras coisas q me magoam muito mais. Intolerância, hipocrisia, incoerência, mentira. Apesar que a traição também envolva isso tudo, ela se desemboca em um ato.
- Amor. Preciso conversar com você.
- Nossa meu anjo, que ar de preocupação. Aconteceu alguma coisa?
- Aconteceu sim. Mas gostaria que soubesse que te amo muito. Você é realmente o amor da minha vida.
- Você esta me preocupando. Fala logo o que aconteceu
- Eu te traí. Foi só uma vez, não significou nada pra mim. Te amo mais que a mim mesmo. Me perdoe.
- Tudo bem. Também te amo mais que a mim mesmo. Mas não me peça pra perdoar. Se você precisou me trair pra ter certeza que me ama, pra mim não vale a pena. Só espero que tenha valido a pena.
Pronto. Simples assim. O amor ainda existe, mas é como se ele tivesse sido condenado, naquele momento a cadeira elétrica. Vai morrer, aos poucos e pode até demorar, mas vai morrer.
Costumo dizer que as mulheres suportam mais os “defeitos” da pessoa amada. Não por ser essa que vos fala, uma mulherzinha, mas por ter sentido na pele. Experimenta não cozinhar do jeito que seu marido gosta, não fazer tudo o que ele desejar na cama. Não ser tao magra, não ter uma profissão que ele julgue digna, amigos em que ele confie. A mulher abre mão de tudo isso mas e o homem? Os lugares que eu ia não eram bons (pra ir comigo, já pra ir sozinho). Meus amigos/patroes não era decentes (pra mim, porque hoje são melhores amigos). Orkut? Cantar? R*I*D*I*C*U*L*O (a não ser que ele tenha um e que a cantora em questão tenha uns quilos a menos, tanto de gordura quanto de talento).
Não quero ser injusta e fazer como esses “homens” dizendo que todos são iguais. Nunca. Existe sim aquele que vai te aceitar do jeito que você é. Que não vai ter problema nenhum em te apresentar para os amigos, a família. E se a mãe dele não gostar de você azar. Para esse Homem – aí sim, com h maiúsculo e sem aspas – não tem problema. Ele te ama e isso não vai impedir ele de ficar com você! É disso que eu estou falando. É isso que eu quero.
Com o fim do meu último relacionamento me senti como uma criança inocente. Imagine a situação: andando pela rua, pensativa apareceu uma pessoa. Alguém que nunca tinha feito parte da minha vida, até então invisível pra mim. Ele me ofereceu uma bala. Meio desconfiada olhei mas acabei aceitando. Algo me chamou atenção. A embalagem não era tao bonita assim, mas a cor, o tamanho...sei la! Não tem como descrever o sabor da bala. Ao prová-la senti-me a pessoa mais completa do mundo. Uma felicidade plena. Minha família agradeceu e muito aquele estranho. Como eu estava melhor, mais feliz, mais disposta. Mas com o passar do tempo a bala foi ficando “ardida”. É, parece que tinha pimenta. Mas eu já não conseguia ficar sem a bala. E ai tudo mudou. Meus amigos diziam que estava diferente. Minha família começou a se preocupar, meu trabalho já não era bom o suficiente, já não me sentia tao bonita quanto antes, nada me satisfazia. Mas como falar pra todos que a bala, q outrora me fizeram tao bem, agora estava me aprisionando de tal forma que eu já pensava que não conseguia viver sem ela? Eu também não podia. Abri mão de tudo e de todos. Era só eu e a 'bala'.
É, era esse o fim do meu namoro. E o que mais me magoa não é o fim, esse é única certeza que temos na vida. Sempre! Me magoa ser tratada como uma lembrança em meio a tantas outras. “Você foi importante em minha vida”. Não vem com essa. Se eu fui me trate como tal. Ao me ver em meio a tantas outras lembranças, saber que fui reduzida (mais uma vez, era essa a rotina) a uma foto em meio a tantas outras me causou mais dor que o próprio fim. Se for pra ser apenas mais uma lembrança prefiro ser apagada da memória de uma vez. Não quero ser apenas mais uma.
Nesse ponto você que esta lendo deve estar pensando: “ essa garota se acha né?” ou “essa mulher deve ser perfeita, não errou em nenhum ponto?” Ai é que está. O erro foi todo e sempre meu. Hoje consigo enxergar que o amor não era o que eu estava vivendo. Nem paixão, era uma obsessão. Entregar-se demais é bom, mas apenas se for correspondido. Amar sozinho, doar-se por inteiro, abrir mão de sua vida por outra pessoa é pior que tomar veneno em pequenas doses diárias. Vai te consumir, te matar, mas aos poucos.
Não quero, que depois de tanto tempo ausente esse post pareça o desabafo de uma “mal amada”. Não é isso. Fui muito bem amada, só que não o tempo que eu necessitava. Só acho que falar, desabafar é bom. Já que, por culpa minha, e tão minha, meus amigos se afastaram, escrever é minha única saída. Espero também ajudar alguém, que com certeza passa, passou ou vai passar pela mesma situação. Fim de relacionamentos são sempre assim, como uma tempestade que entra na sua casa destrói tudo e ainda te deixa com a impressão que acabou cedo.
Hoje continuo sim, triste, sozinha, perdida, mas já não dói tanto quanto antes. A dor do fim hoje, é menor que a dor que eu sentia ao me ver rejeitada, ridicularizada, diminuída... Se eu puder fazer um apelo o faço aqui: Ame, intensamente mas nunca, jamais, em tempo algum deixe a pessoa ter certeza plena disso. Colocar-se em primeiro lugar não é egoismo, é uma forma de fazer com que os outros te amem ainda mais!