segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Criando um Montro....

O que pode criar um monstro? O que leva um rapaz de 22 anos a estragar a
própria vida e a vida de outras duas jovens por... Nada? Será que é índole? Talvez, a mídia? A influência da televisão? A situaçãosocial da violência? Traumas? Raiva contida? Deficiência social ou mental?Permissividade da sociedade? O que faz alguém achar que pode comprar armasde fogo, entrar na casa de uma família, fazer reféns, assustar e desalojar vizinhos, ocupar a polícia por mais de 100 horas e atirar em duas pessoas inocentes?
 
O rapaz deu a resposta: `ela não quis falar comigo`. A garota disse Não, não, quero mais falar com você. E o garoto, dizendo que ama, não aceitou um não. Seu desejo era mais importante.
 
Não quero ser comparado como um desses psicólogos de araque que infestam os programas
vespertinos de televisão, que explicam tudo de maneira muito simplista e fala descontextualizadamente sobre a vida dos outros sem serem chamados. Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando nesse absurdo todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único. Faltaram muitos outros nãos nessa
história toda.
 
Faltou um pai e uma mãe dizerem que a filha de 12 anos NÃO podia namorar um rapaz de 19. Faltou uma outra mãe dizer que NÃO iria sucumbir ao medo e ir lá tirar o filho do tal apartamento a puxões de orelha. Faltou outros pais dizerem que NÃO iriam atender ao pedido de um policial maluco de deixar a filha voltar para o cativeiro de onde, com sorte, já tinha escapado com vida. Faltou à polícia dizer NÃO ao próprio planejamento errôneo de mandar a garota de volta pra lá. Faltou o governo dizer NÃO ao sensacionalismo da imprensa em torno do caso, que permitiu que o tal sequestrador conversasse e
chorasse compulsivamente em todos os programas de TV que o procuraram.

Simples assim. NÃO. Pelo jeito, a única que disse não nessa história foi punida com uma bala na cabeça.
O mundo está carente de nãos. Vejo que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer não às crianças. Mulheres ainda têm medo de dizer não aos maridos (e alguns maridos, temem dizer não às esposas). Pessoas têm medo de dizer não aos amigos. Noras que não conseguem dizer não às
sogras, chefes que não dizem não aos subordinados, gente que não consegue dizer não aos próprios desejos. E assim são criados alguns monstros. Talvez alguns não cheguem a sequestrar pessoas. Mas têm pequenos surtos quando escutam um não, seja do guarda de trânsito, do chefe, do professor, da namorada, do gerente do banco. Essas pessoas acabam crendo que abusar é normal. E é legal.
 
Os pais dizem, `não posso traumatizar meu filho`. E não é raro eu ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2 anos. Outros gastam o que não têm em brinquedos todos os dias e festas de aniversário faraônicas para suas crias. Sem falar nos adolescentes. Hoje em dia, é difícil ouvir alguém dizer não, você não pode bater no seu amiguinho. Não, você não vai assistir a uma novela feita para adultos. Não, você não vai fumar maconha enquanto for contra a lei. Não, você não vai passar a madrugada na rua. Não, você não vai dirigir sem carteira de habilitação. Não, você não vai beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos. Não, essas pessoas não são companhias pra você. Não, hoje você não vai ganhar brinquedo ou comer salgadinho e chocolate. Não, aqui não é lugar para você ficar. Não, você não vai faltar na escola
sem estar doente. Não, essa conversa não é pra você se meter. Não, com isto você não vai brincar. Não, hoje você está de castigo e não vai brincar no parque.
 
Crianças e adolescentes que crescem sem ouvir bons, justos e firmes NÃOS crescem sem saber que o mundo não é só deles. E aí, no primeiro não que a vida dá ( e a vida dá muitos ) surtam. Usam drogas. Compram armas. Transam sem camisinha. Batem em professores. Furam o pneu do carro do chefe. Chutam mendigos e prostitutas na rua. E daí por diante. 

Não estou defendendo a volta da educação rígida e sem diálogo, pelo contrário. Acredito piamente que crianças e adolescentes tratados com um amor real, sem culpa, tranquilo e livre, conseguem perfeitamente entender uma sanção do pai ou da mãe, um tapa, um castigo, um não. Intuem que o amor
dos adultos pelas crianças não é só prazer - é também responsabilidade. E quem ouve uns nãos de vez em quando também aprende a dizê-los quando é preciso. Acaba aprendendo que é importante dizer não a algumas pessoas que tentam abusar de nós de diversas maneiras, com respeito e firmeza, mesmo que
sejam pessoas que nos amem. O não protege, ensina e prepara.
 
Por mais que seja difícil, eu tento dizer não aos seres humanos que cruzam o meu caminho quando acredito que é hora - e tento respeitar também os nãos que recebo. Nem sempre consigo, mas tento. Acredito que é aí que está a verdadeira prova de amor. E é também aí que está a solução para a violência
cada vez mais desmedida e absurda dos nossos dias.

(Autor anônimo)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Ah, se todo homem pensasse assim...

Olha q lindo esse texto... recebi por email da minha migulina/irmã e achei mais que valido postar...
Realmente me fez pensar... muito lindo tudo isso, mas eles (vocês homens) nao pensam assim... infelizmente.
mas seria bom se fosse verdade... heheh

  
Opinião de um homem sobre o corpo feminino

 
Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar,abraçar e acariciar o corpo de uma mulher.Saber seu peso não nos proporcionanenhuma emoção.Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim.Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem formade guitarra... está bem. Não nos importa quanto medemem centímetros - é uma questão de proporções, não demedidas. As proporções ideais do corpo de uma mulhersão: curvilíneas, cheinhas, femininas...Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fraçãode segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas,seguem a tendência desenhada porestilistas que, diga-sede passagem, são todos gays, odeiam as mulheres e comelas competem. Suas modas são retas e sem formas eagridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los. 
Não há beleza mais irresistível na mulher do que afeminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato,são equivalentes a mil viagras. A maquiagem foi inventadapara que as mulheres a usem. Usem! Para andar de caralavada, basta a nossa. Os cabelos, quantomaistratados, melhor. As saias foram inventadas para mostrarsuas magníficas pernas... Porque razão as cobrem comcalças longas? Para que as confundam conosco? Umaonda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto.Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas,foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim.Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embaladono sótão. É essa a lei da natureza... que todo aqueleque se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmicae nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática,tranqüila e cheia de saúde. Entendam de uma vez!Tratem de agradar a nós e não a vocês; porque nuncaterão uma referência objetiva, do quanto são lindas,dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecerjamais, diante de um homem, com  sinceridade, queoutra mulher é linda. As jovens são lindas... mas as de40 para cima, são verdadeiros pratos fortes.Por tantas delas somos capazes de atravessar o Atlânticoa nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar,sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmovestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45,na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou temproblemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo. 
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vidacom equilíbrio e sabem controlar sua natural tendênciaa culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer,come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes;quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade(não se saboteia e não sofre); quando tem que ter intimidadecom o parceiro, tem com vontade; quando tem que compraralgo que goste, compra; quando tem que economizar,economiza. Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizesno ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza.São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algoem suas vidas, não tiveram anos 'em formol'nem em spa...viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe.É o sagrado recinto da gestação de todos os homens,onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer,as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisasque tiveram que acontecer para estarmos vivos. 
Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se! 
A beleza é tudo isto.  
 

  
**Paulo Coelho**

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Cada um sabe a dor e a delicia de ser o que é...Ahh mais que sem graça!

Muitas vezes me peguei pensando em como as pessoas me vêem. É incrível como essa curiosidade me consome horas e horas de pensamentos. Cada vez que conheço uma pessoa se eu passar mais de uma hora perto dela além de já me considerar intima começo a pensar: O que será que ela ta pensando de mim? Será q gostou do meu papo? E do meu cabelo?

Não que isso me incomode muito, afinal de contas aprendi que o que as pessoas pensam é problema delas, não meu. Mas acho que a curiosidade nessa hora fala mais alto, pelo menos em mim.

Em um final de semana super agitado desses, me peguei conversando com um “amigo”, do nada eu falei: você deve ta me achando doida né? Ele respondeu que não e eu indaguei se ele nunca tinha pensado nisso, “como as pessoas me vêem”, confesso perguntei convicta que ele responderia positivamente. Qual não foi minha surpresa ele disse um sonoro NÃO.

Como minha cabeça não para um minuto, comecei a pensar nisso, digamos, mais profundamente. Na verdade me achei louca. Como só, e somente eu tinha essa curiosidade?

Não é aquela coisa, “o que será que fulano falou de mim”, tipo fofoca. Já ouvi vários comentários na rua e dos tipos mais variados: Ahh aquela menina? Metida, antipátiiiiica (antes ser antipática que falsa). Ou então: “A Deise? Tem um coração enorme, amiga até morrer”. Mas não é essa forma que eu me refiro, queria mesmo era saber a forma como as pessoas me vêem, me ouvem, me sentem.

Neste exato momento tenho uma certeza na vida (além da morte é claro), se Deus me perguntasse qual seu maior desejo hoje, eu responderia sem titubear: Gostaria de viver um dia no corpo de alguém do meu convívio.

A frase que nunca me sai da cabeça, “cada um sabe a dor e a delicia de ser o que é” não me encanta mais como antes. Eu, ao contrário da frase gostaria de saber o que eu tenho de Dor e de delicia, mas visto de fora.
**Deise Laura**

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Solteira sim, porém Feliz!

Engraçado como as coisas acontecem em nossas vidas... Um dia estamos tristes, e no outro eufóricas. Tudo pode mudar emquestão de segundos.

Não sei como acontece com vocês, mas eu sou a Senhora Paixões Fulminantes (quando digo fulminante, são fulminantes mesmo).  Me encanto com as pessoas em questão de horas. Mas pra desencantar me bastam apenas minutos...

Amei durante quase seis meses uma pessoa que mal conhecia (e continuo não conhecendo).  Até pouco tempo outra que pensei ser uma coisa e era outra completamente diferente. O mais engraçado é que ao acordar, em uma segunda feira brava, percebi que ele não era nada daquilo que queria, pra mim e nem pra minha vida e que muito menos era AMOR. Era algo que gosto de definir como “paixonite aguda”.  Só pensava nele, só queria conversar com ele, esperava até de madrugada ele entrar no MSN (e quando entrava fingia não tinha visto) e me pergunto: o que ganhei em troca?

 Com o passar dos anos aprendemos que devemos tomar decisões a cada instante, mas não aprendemos como sobreviver a um amor não correspondido. É triste, se pensar assim, mas ao mesmo tempo é tão fantástico. Levante a mão quem nunca aprendeu nada com aquele maldito (que de maldito não tinha nada, parecia até ser perfeito pra você) cara que parecia te odiar e que você só sabia amar?

Que atire a primeira pedra quem nunca pensou em morrer e passou noites em claro pensando em como você devia ser feia pra ele não olhar pra você? Afinal de contas, o que todas as mulheres do mundo tinham que você não?

Talvez seja isso, todas as mulheres do mundo nem sabem que ELE, o seu Deus grego, exista. Talvez elas se gostem mais. Aprendi algo neste final de semana que vou levar para o resto da minha vida... Ele (a) não é melhor que você só porque você o (a) ama.

Não quero que entendam isto como um desabafo de uma mulher rejeitada. Já fui e sou sim uma mulher rejeitada. Revoltei-me contra todos os homens e queria que todos morressem. Mas depois entendi que o problema não estava neles e sim em MIM.  Aprendi que antes de tudo sou uma mulher linda e que antes de amar alguém preciso me amar primeiro.

Hoje digo que sou solteira, não convicta... Mas feliz!!


Deise Laura